Blind Date 2 - I'm Back

- Vamos voltar a sair juntos? – questionou terminando de ajudar-me a colocar o meu casaco.

- Por mim – sorri para ele enquanto ele abria a porta do restaurante para deixar-me sair.

- E se for agora? – disse fazendo-me virar para a sua direcção.

- Agora, tipo, já? – questionei surpresa e vendo afirmar com sua cabeça enquanto esfregava uma mão na outra para habituar-se ao frio do exterior - Isso acontece sempre que jantamos com um desconhecido? – minha falta de experiência no ramo das relações fez-lhe soltar uma gargalhada, que confusamente aqueceu-me mais que o casaco que estava usando.

- Não - respondeu ainda tentando controlar sua risada – Bem, quando o desconhecido quer conhecer melhor a desconhecida, pode até acontecer – explicou.

- Você pode conhecer-me melhor num outro dia – disse colocando as minhas mãos nos bolsos do casaco – Amanha, talvez? – olhei ao redor, demasiado embaraçada para manter o contacto visual.

- Porquê fazer amanhã, o que se pode fazer hoje? – suas mãos tocaram em meu rosto, obrigando-me a encara-lo.

Por meu corpo percorreu um calafrio assim que senti o seu toque, que muito provavelmente suas mãos geladas eram responsáveis.

Seu olhar implorava-me por uma resposta positiva, uma resposta que eu, normalmente seria incapaz de dar, apesar de ser a resposta mais correcta.

- Senhorita Andrade? – pressionou mais uma vez – Desculpe, desculpe – disse afastando-se de mim – Foi um prazer conhecê-la – disse com um sorriso fraco nos lábios, um sorriso falso.

- É assim que vocês reagem quando recebem um não? – questionei tomada pela curiosidade.

- Não somos os melhores a lidar com rejeição – justificou fazendo-me sorrir.

- Não precisas lidar com rejeição agora – avisei-o – Eu ainda não neguei.

- Mas irás – respondeu rápido – Devo a ter assustado, desculpe – lamentou.

Num impulso, senti os meus lábios em contacto com a sua pele, num beijo tímido, mas que fez meu coração pulsar veloz-mente.

- É difícil assustar uma pessoa como eu – sorri vendo-o tocar na sua bochecha onde em segundos meus lábios estavam depositados – Onde iremos?

Eu morreria feliz depois de receber um sorriso tão belo como aquele que tinha diante dos meus olhos.

Aquela seria uma noite para nunca esquecer. E seria para nós os dois.

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Olá Meninas! Como estão? 

Eu estou muito, mas muito bem!

Sei que está pequeno, mas era só para dizer que estou de volta.

E que essa semana vai ser todo o dia, nem vou ligar se comentarem ou não. 

Estou cheia das ideias para essa curtinha e a da Amanda, que estou sentindo-me nas luas.

E para quem estiver interessada, alcancei o meu objectivo ao fazer essa pausa, minha nota mais baixa foi 12, mas probabilidade estátisca não é fácil.

Obrigada por não terem abandonado, até amanhã e vai ser um capitulo e tanto.

Beijos