Olhei mais uma vez para os olhos verdes,
que se encontravam perdidos naquele momento, e soltei uma gargalhada.
Era eu que tinha a cabeça a girar e o
coração a mil, mas as suas atitudes eram idênticas a de um gato que estava
fugindo do banho.
- Não tem graça nenhuma – disse passando
pela vigésima vez a mão por seu cabelo.
- Acredita que ver-te assim é muito
engraçado – disse enquanto abraçava-me para esquentar-me – Que tal um lugar que
não seja ao ar-livre – aconselhei.
- E perder uma noite dessas? – Questionou
com os olhos tão abertos que parecia que tinha ofendido alguém – Sabes quantas
vezes no inverno temos o céu assim – disse apontando para as estrelas que
cobriam o lençol azul-escuro típico das noites de inverno – É tão raro quanto
conhecer uma rapariga que nunca teve um encontro – corei com seu último
comentário.
Sorri para ele, lembrando-me de um lugar
perfeito.
- Onde estás a levar-me? – Gritou
divertido enquanto puxava-o pelo braço.
- Para um lugar onde poderás tocar as
estrelas – respondi no mesmo tom que a sua pergunta.
- Já estou tocando numa – falou fazendo-me
parar e soltar sua mão rapidamente – Normal seria agradeceres ou mostrares-me
mais uma vez o sorriso lindo que tens – disse despreocupadamente avançando.
- Agora estás a assustar-me – avisei dando
uma corrida para estar ao seu lado.
O calor novamente invadiu meu corpo com
o som rouco e acolhedor de sua gargalhada, que provocou-me um sorriso.
- Isso mesmo, mocinha – disse sorrindo
para mim.
- Para um inglês tu sorris demais –
avisei fazendo a esquina da rua que desejava caminhando de costas de modo a
encara-lo melhor.
- É o meu único método de sedução –
afirmou sem deixar seu sorriso abandonar seus lábios.
- Devo deduzir que estás a tentar
seduzir-me?
- Está a funcionar? – Esfregou uma mão
na outra e aproximou-as a boca.
- Não – disse correndo para o outro lado
da estrada feito uma criança.
Era assim que me sentia, uma criança. Como
se não houvesse responsabilidades ou medos. Sentia-me livre, encantada, sem
motivos para temer, sem coisas para pensar. Isso devido a um sorriso, um olhar,
um inglês. Aquele papel estava mesmo com razão, as coisas iriam mesmo mudar.
- Como sabes o código do prédio? – Disse
surpreso ao entrarmos em um dos prédios no centro de Londres.
- Eu moro aqui – disse dirigindo-me ao
elevador.
- Tão próximo assim do restaurante?
- Sam andamos por uma hora procurando o
lugar certo para o nosso segundo encontro – disse encarando-o com os braços
cruzados aguardando o elevador.
- Não é muito rápido levares-me a tua
casa no segundo encontro? – Cruzou os braços também e encarou-me com uma das
sobrancelhas vincadas.
- Bem, não estou levando-te propriamente
para a minha casa – avisei entrando no elevador – Passaremos por lá rapidamente
– disse que nervosa apertando no número seis.
Senti suas mãos no meu ombro, e logo moveram-se
deixando-me relaxada. Virei meu rosto de modo a que pudesse ver os seus, ao
contrário do que desejava seus olhos estavam fixos no pequeno ecrã que indicava
o andar que nos encontrávamos.
- Estás com medo? – Notava-se de longe o
seu nervosismo.
- Sou claustrofóbico – avisou-me.
Virei-me fazendo-o desviar seus olhos
para mim e sorri para ele, segurando suas mãos.
- Não há medo que vença, a coragem de um
homem – repeti as últimas palavras de minha mãe.
- Não há medo que vença o teu olhar –
citou com os seus olhos penetrados nos meus, retirando as forças que minhas
pernas tinham.
O som de chegada do elevador acordou-me
do transe que me encontrava. Acordou-me das imagens que por alguma razão
consegui ver nos seus olhos, reacções físicas que eram-me desconhecidas.
“Mas que merda foi isso?” Questionei-me
abrindo a porta de meu apartamento.
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Olá Minhas Mocinhas!
Como estão amores? Eu estou fantástica e super bem! Hahahaha
Então o que acharam do capítulo? E do novo Visual?
Deu um trabalho! Encontrar e adaptar ao blog, porque fazer não fiz HAHAHA!
Bem essa Curtinha, está dando-me um trabalho, estou cheia de ideias, mas é que tem limites. Mas irei fazer um Bónus depois da quinta parte, já que teve Bónus no ínicio.
Não sei se o final vai agradar-vos ou até agradar a Sílvia, mas estou tentando enquadrar ao que ela pediu, apesar de estar a ser muito romântica até agora. Acho que até ao final será!
Enfim! Até Amanhã!
Só publico com 1 Comentário no mínimo amanhã! :P ( fingem que é sério)
Beijos
Meu Deus! Olha esse Sam Claflin perfeito?! Só podia ser ele o William de Branca de Neve e o Caçador e o Finnick e The Hunger Games.
ResponderEliminar"disse passando pela vigésima vez a mão por seu cabelo". Morri só de imaginar!
O Sam tem que ficar com a Sílvia!
Ou então não porque ele ama a Laura Haddock na vida real que é a amiga da Sílvia na Curtinha.
Posta logo.
Bjs :)
só hoje é que dei conta que era ele
EliminarBem, digamos que uma dessas suposições está certa, ou nenhuma!
EliminarHahahaha. O que menos se espera sempre acontece aqui,
Cada vez que escrevo acho-o mais lindo. Hahahaha!
Já postei
ele é claustrofóbico ou é truque...
ResponderEliminarÉ mesmo! Aqui, na vida real não sei!
EliminarJá postei outro
Hey
ResponderEliminarEstou amando essa mini fic, é muito romântica!
Estou me apaixonando pelo Sam *-* pena que a Silvia o viu primeiro :/ kkk
Quero só ver no que isso vai dar!
Posta logo, estou amando!
Beijos!
Ainda bem, também estou amando escrever ... =D
EliminarRomântica até demais....
Só tu! Eu até já quero terminar de publicar para parar de pensar nele.
No que isso deu, porque já postei.
Obrigada, Beijos