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29 de julho de 2014

Blind Date 3 - Novo Visual

Olhei mais uma vez para os olhos verdes, que se encontravam perdidos naquele momento, e soltei uma gargalhada.
Era eu que tinha a cabeça a girar e o coração a mil, mas as suas atitudes eram idênticas a de um gato que estava fugindo do banho.
- Não tem graça nenhuma – disse passando pela vigésima vez a mão por seu cabelo.
- Acredita que ver-te assim é muito engraçado – disse enquanto abraçava-me para esquentar-me – Que tal um lugar que não seja ao ar-livre – aconselhei.
- E perder uma noite dessas? – Questionou com os olhos tão abertos que parecia que tinha ofendido alguém – Sabes quantas vezes no inverno temos o céu assim – disse apontando para as estrelas que cobriam o lençol azul-escuro típico das noites de inverno – É tão raro quanto conhecer uma rapariga que nunca teve um encontro – corei com seu último comentário.
Sorri para ele, lembrando-me de um lugar perfeito.
- Onde estás a levar-me? – Gritou divertido enquanto puxava-o pelo braço.
- Para um lugar onde poderás tocar as estrelas – respondi no mesmo tom que a sua pergunta.
- Já estou tocando numa – falou fazendo-me parar e soltar sua mão rapidamente – Normal seria agradeceres ou mostrares-me mais uma vez o sorriso lindo que tens – disse despreocupadamente avançando.
- Agora estás a assustar-me – avisei dando uma corrida para estar ao seu lado.
O calor novamente invadiu meu corpo com o som rouco e acolhedor de sua gargalhada, que provocou-me um sorriso.
- Isso mesmo, mocinha – disse sorrindo para mim.
- Para um inglês tu sorris demais – avisei fazendo a esquina da rua que desejava caminhando de costas de modo a encara-lo melhor.
- É o meu único método de sedução – afirmou sem deixar seu sorriso abandonar seus lábios.
- Devo deduzir que estás a tentar seduzir-me?
- Está a funcionar? – Esfregou uma mão na outra e aproximou-as a boca.
- Não – disse correndo para o outro lado da estrada feito uma criança.
Era assim que me sentia, uma criança. Como se não houvesse responsabilidades ou medos. Sentia-me livre, encantada, sem motivos para temer, sem coisas para pensar. Isso devido a um sorriso, um olhar, um inglês. Aquele papel estava mesmo com razão, as coisas iriam mesmo mudar.
- Como sabes o código do prédio? – Disse surpreso ao entrarmos em um dos prédios no centro de Londres.
- Eu moro aqui – disse dirigindo-me ao elevador.
- Tão próximo assim do restaurante?
- Sam andamos por uma hora procurando o lugar certo para o nosso segundo encontro – disse encarando-o com os braços cruzados aguardando o elevador.
- Não é muito rápido levares-me a tua casa no segundo encontro? – Cruzou os braços também e encarou-me com uma das sobrancelhas vincadas.
- Bem, não estou levando-te propriamente para a minha casa – avisei entrando no elevador – Passaremos por lá rapidamente – disse que nervosa apertando no número seis.
Senti suas mãos no meu ombro, e logo moveram-se deixando-me relaxada. Virei meu rosto de modo a que pudesse ver os seus, ao contrário do que desejava seus olhos estavam fixos no pequeno ecrã que indicava o andar que nos encontrávamos.
- Estás com medo? – Notava-se de longe o seu nervosismo.
- Sou claustrofóbico – avisou-me.
Virei-me fazendo-o desviar seus olhos para mim e sorri para ele, segurando suas mãos.
- Não há medo que vença, a coragem de um homem – repeti as últimas palavras de minha mãe.
- Não há medo que vença o teu olhar – citou com os seus olhos penetrados nos meus, retirando as forças que minhas pernas tinham.
O som de chegada do elevador acordou-me do transe que me encontrava. Acordou-me das imagens que por alguma razão consegui ver nos seus olhos, reacções físicas que eram-me desconhecidas.

“Mas que merda foi isso?” Questionei-me abrindo a porta de meu apartamento.

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Olá Minhas Mocinhas!
Como estão amores? Eu estou fantástica e super bem! Hahahaha
Então o que acharam do capítulo? E do novo Visual?
Deu um trabalho! Encontrar e adaptar ao blog, porque fazer não fiz HAHAHA!
Bem essa Curtinha, está dando-me um trabalho, estou cheia de ideias, mas é que tem limites. Mas irei fazer um Bónus depois da quinta parte, já que teve Bónus no ínicio.
Não sei se o final vai agradar-vos ou até agradar a Sílvia, mas estou tentando enquadrar ao que ela pediu, apesar de estar a ser muito romântica até agora. Acho que até ao final será!
Enfim! Até Amanhã!
Só publico com 1 Comentário no mínimo amanhã! :P ( fingem que é sério)
Beijos

7 comentários:

  1. Meu Deus! Olha esse Sam Claflin perfeito?! Só podia ser ele o William de Branca de Neve e o Caçador e o Finnick e The Hunger Games.
    "disse passando pela vigésima vez a mão por seu cabelo". Morri só de imaginar!
    O Sam tem que ficar com a Sílvia!
    Ou então não porque ele ama a Laura Haddock na vida real que é a amiga da Sílvia na Curtinha.
    Posta logo.

    Bjs :)

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    1. só hoje é que dei conta que era ele

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    2. Bem, digamos que uma dessas suposições está certa, ou nenhuma!
      Hahahaha. O que menos se espera sempre acontece aqui,
      Cada vez que escrevo acho-o mais lindo. Hahahaha!
      Já postei

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  2. ele é claustrofóbico ou é truque...

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    1. É mesmo! Aqui, na vida real não sei!
      Já postei outro

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  3. Hey
    Estou amando essa mini fic, é muito romântica!
    Estou me apaixonando pelo Sam *-* pena que a Silvia o viu primeiro :/ kkk
    Quero só ver no que isso vai dar!
    Posta logo, estou amando!
    Beijos!

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    1. Ainda bem, também estou amando escrever ... =D
      Romântica até demais....
      Só tu! Eu até já quero terminar de publicar para parar de pensar nele.
      No que isso deu, porque já postei.
      Obrigada, Beijos

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